segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Eflúvios da alma

Com os rios
Solene segue minha alma
O curso dos seus dias
Não poucos nem bastantes.

Sou vago entre as vagas;
Corredeiras me dilaceram,
Me despedaçam...

Não chores, não sofras!
Querem na solidão a tua flama,
Sentir a ausência do teu calor.
Só, em minha noite o meu canto,
Relembra a aflição
Do meu pesar.
MaggourMissabbib, 5767

Eflúvios da alma em tons serenos
Que as corredeiras e a mata
Abraçam no silente entardecer
Fluviais vagas dessa lida
No leito derradeiro a fenecer.

Malkah, 5776






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