sexta-feira, 6 de julho de 2012

O mundo em que vivemos não é passível de redução



Vejo com os olhos da alma, o que percebo com a visão é o mundo que está dentro da minha consciência. Os meus sentidos não alcançam o mundo exterior, mas a realidade objetal projeta-se sobre meu sensório, tornando-se realidade subjetiva. N
ão há mundo que não o da minha consciência. Se existe consciência não é pela percepção sensorial, mas pela projeção da individualidade como realidade objetal da alteridade, assim, o eu, como realidade objetal, não existe para o outro, mas uma realidade subjetiva de mim. Por conseguinte, não é possível o belo nem o feio, na atualização do ser em si; não há, no contexto moral, nem verdade nem mentira; e, também não há bom nem mau; na esfera ontológica, algo é, e toda a existência em si jaz, daí o que percebo de mim é uma consciência construída pelo outro introjetada em mim pela sensação. Mas o amor é algo existente, é a causa do melhor mundo possível naquele, gerado pela da reta-razão, a qual planeja, potencializa e energiza toda coisa...