Baila
a salsa
De
tempero compassado
Na
dança dessa história,
E
canta uma, de refugiada
Mas,
a negra é vistosa
Uma
pérola, uma rara...
Que
no torneado dessa negritude
É
fêmea voraz,
Silhueta
da formosura,
De
desejo assaz,
De
grandeza e vigor,
Que
na luta renhida
Seus
seios vultosos,
Não
temem ferida,
Que
evocam desejos
E,
decantam o prazer.
Seu
escuro veludoso
De
orvalho coberto,
Sua
boca suave
Murmura:
meu bem,
Seu
gosto moreno
Esconde
o afável,
E,
nesse compasso,
Esse
corpo liberto,
De
mulher consentida,
Me leva
cativo...
Malkah
5774