Ir aonde há céu,
Neste finito...
No mesmo lago e afora,
Depois de todo o penar,
Devo ir aonde serei
Outro, o eu...
O crepúsculo, posso desvelar
No obscuro esforço...
E, das luzes amarelas, esconder-me,
Sob manto, da vergonha protegido,
Novo eu, esculpir na vastidão...
Se o caso, pensar fosse, concreto,
O pleno e vago desta multitude,
E o imenso, a razão fosse do ser,
Seria, à vez, o que não se deve,
Voltaria aonde nasce o prazer...
Do além então,
Onde envolto, o pulso principia,
O surdo som da consciência anuncia
Que se vai, dos elementos, percepção,
E sentidos dão a luz, à escuridão...
E sentidos dão a luz, à escuridão...
Onde está o se, senão em si?
Em ti, no outro eu!
Onde pulsa, da vontade, o querer.
Onde, forte, vibra a fonte do devir?
O ante ego no anti eu...
Enfim, sou nulo, per se,
Onde finda a energia,
o fenecer.
MaggourMissabbib,
5768
Nenhum comentário:
Postar um comentário