No meu grande medo,
De ter medo
De que tenhas medo de mim
Faz-me publicar em turvos versos
Minha límpida intenção
De te querer.
Na desesperada ânsia,
Quero que queiras que te queira
Porque quero que me queiras te querer.
E, refúgio, o náufrago não alcança,
Se as vagas do desejo o despedaça.
Na desilusão de um instante,
O túmido corpo jaz tremente
E a sombra da saudade intrusa
Convida ao descanso permanente...
Súbito, os segredos revelados
Da límpida e tensa pretensão
Na tormenta das palavras retorcidas,
Explode via abaixo um vulcão.
Maggour Missabbib, 5773
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