O
carme(sim) é carma, não?
O
fogo é carmesim
A
rosa rósea, carma não.
A
lua sem luz, seu brilho,
No
outono do vigor, é carme(sim)
O
dia ensolarado jovial
Reluz
na turbulenta tentação.
O
carma de quem ama o carpo sazonado
É o
cimo dos anseios mais secretos...
A
vontade é cardo é fado é estopim
Donde
cármicos desejos se afloram,
O
vermelho sangue ferve apaixonado
O flácido
corpo, tornando em carmin.
Das
façanhas e bafordos carmeados,
Os
vulcões da carne em erupção,
Cantam
o carme prazeroso
De
sabores sem saberes nem sossegos...
A
Carmen rubra se entrega à lascívia
Com
lábios carmins de eflúvios abrasados
E a
cor da vida insta ao amor
Que
a Eros enrubesce a face pálida,
Transtorna
a rudeza em dulcidão
Tão
logo o rijo coiso varonil
E a
calicroma bagem feminal
A
fofar falo e fosso em frenesi
Do
amar a palilálica canção
Por
isso, do poetar é carma sim
Porém,
do foder é carme não.
Malkah,
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