Quero-te como quero,
Que me queiras como te quero,
Não pela carência de tua querência
Quero que estejas presente
Mesmo na ausência
Mesmo na ausência
Quando sob a lua
No teu corpo, o lume tênue
Meu desejo ardendo
E tua pele viçosa e nua
Se amainada é a flor
Do desidério e d’ilusão
Crescendo vai o meu ardor...
O teu delírio que se esvaiu
Na presença de minha ausência
O meu querer mais iludiu
Deixa-me beijar tua nudez
Em sonho ameno, os lábios teus,
Vai retumbar na minha presença
Tua querência outra vez.
Malkah, 5775
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