Beija-me nojenta mente
Que banhado em chorume
Sou socializado,
Planteando sórdidas
ideias
Cavalgo o lombo da
ilusão.
Sou falso, nojenta mente,
Minta-me com pureza,
Que a hipocrisia
purulenta
Roeu-me o metatextículo
E doeu-me o ideal.
Nojentamente idealizei-me
Ao arrigado linho da
bandeira
Mostrei-me entrementes
A donzela a prostituta a
mulher...
Se vil, vai à vilã, a
vida vai,
Se não viu, vem a verme.
A civil ação dissidiada
Da chorumoza civilização
Em lúdico demonárquico
governada
Trazendo à luz rebento
da corrupção.
Nessa turba, sou civil
desmilitante
Que na umbrosa câmara
disputado
O olor d’esterco
inalante
Revolve o vômito
sociável
D’agora, d’outrora,
doravante...
Maggour Missabbib
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